PMDB, PR, PP, PTB e PSC fecharam um compromisso na Câmara para a formação de um bloco partidário de atuação conjunta para a próxima legislatura.
Segundo as lideranças desses cinco partidos, o novo bloco ficará com 202 deputados. O PT, principal aliado do PMDB, não ainda não foi procurado para se juntar ao grupo parlamentar.
Na semana passada as siglas selaram um pacto para que nenhum "avance" sobre o território do outro na montagem do ministério de Dilma Rousseff (PT).
Além disso, a estratégia, liderada pelo líder Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), é isolar os petistas e ganhar força na corrida pela presidência da Câmara no ano que vem.
"Vamos atuar sempre em conjunto, para ajudar a Dilma. Vamos estar sempre alinhados aqui [na Câmara] e fora", disse Henrique Eduardo Alves, que é candidato à presidência da Casa.
Além dele, o PT também quer a vaga. Pela legenda, são candidatos Cândido Vaccarezza (SP), Marco Maia (RS), João Paulo Cunha (SP) e Arindo Chinaglia (SP).
O deputado peemedebista negou que a formação do bloco na Câmara seja uma ofensiva contra o PT.
"Não é uma atitude de confronto nem de conflito. Vamos esperar o que o PT vai fazer. Esse é apenas o primeiro passo. Poderemos dar o segundo [junto com eles]", disse, completando: "O nosso objetivo sempre é o entendimento".
Além da briga na Câmara, há um conflito sobre o ingresso do Senado no acordo entre os dois partidos.
O PT quer incluir o Senado, o PMDB não.
No âmbito da montagem do governo, os partidos querem manter as suas atuais fatias nos ministério. O PT é contra e quer ganhar mais espaço.
Fonte: Folha Online
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