A conferência da ONU para tratar das mudanças do meio-ambiente, esse ano realizada na cidade de Cancún, no México, não tem a mesma repercussão da anterior, acontecida em Copenhague, na Dinamarca. Ao contrário de 2009, nenhum importante chefe-de-estado compareceu até agora, assim como nenhuma proposta essencialmente nova surgiu, levada por um cientista de renome. Observadores crêem que um dos fatores para o esvaziamento do encontro é situação econômica de vários países, agora mais preocupados com questões de caráter interno, menos globais. Quem transita pelos salões do centro de convenções jamais encontra o burburinho dos eventos anteriores. Os corredores vazios têm espaço de sobra para um ou outro grupo ONGs que se manifestam encenando teatrinho para os poucos transeuntes.
(Orlando Brito, de Cancún)
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