A população egípcia não aceitou de bom grado a concessão do ditador egípcio Hosni Mubarak, há 30 anos no poder, que afirmou em rede nacional de TV que não concorrerá à Presidência, mas que comandará o país até que um novo governo seja eleito, em setembro. Novos protestos foram realizados em Cairo e em Alexandria e, desta vez, a paz deu espaço para confrontos com munição real. Segundo informações da Folha de S. Paulo, em Alexandria houve confronto entre os manifestantes e grupos de apoio a Mubarak. Jovens atiraram pedras e em resposta ouviram-se tiros de metralhadoras. Para o líder da oposição, ElBaradei, o anúncio é "truque". A Irmandade Muçulmana, principal partido islâmico egípcio, também mostrou-se descontente. "Ninguém ficou satisfeito com suas palavras. Os protestos continuarão", declarou um porta-voz do grupo ao jornal "The Wall Street Journal".
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