O Jornal o Estado de São Paulo nasceu pregando, em nome da ética e do jornalismo livre, isenção total nas suas reportagens, nos seus editoriais, nos seus comentários.
Mas, porém, contudo, todavia, alguns longos anos após a sua fundação, o Estadão aderiu vergonhosamente ao Golpe Militar de 1964, prestando apoio velado aos milicos de então, tudo em nome das verbas publicitárias dos carniceiros.O Estadão mandou a isenção às favas, o importante era fazer parte do convescote com as verbas públicas dos ditadores vagabundos.
Passado o regime militar, pensava-se que o Estadão iria mudar.Mas não mudou.
Já na democracia, o Estadão, o antigo defensor implacável da isenção jornalística, curvou-se aos políticos que deram apoiraram o golpe de 1964, e também aqueles políticos que aderiram aos politicos que apoiaram o golpe.Tudo em nome da sobrevivência de sua tesouraria.
Neste interim, o Estadão apoiou Paulo Maluf, Orestes Quércia, Fleury, Mario Covas, Geraldo Alcmin e Serra.
Foi no governo Serra, no entanto, que o Estadão se prostituiu de vez.De fato, para comprar o apoio do jornalão paulista, o governo Serra fez mais 5 mil assinaturas com o Estadão, no importe de quase R$ 3 milhões de reais.Claro!, sem citar as verbas publicitárias irrigadas pelo tucano safado.
Em nome do preço pago por Serra, o Estadão passou os quase 4 anos do mandato do tucano blindando-o.O Estadão fechou os olhos para as 7 mortes do buraco do metrô, para o desastrado sequestro de Santo André, para a propina da Alston, para as CPIs abafadas por Serra, para o esquema de Paulo Preto, para as mortes em decorrência das chuvas no estado de São Paulo, enfim, para tudo que prejudicasse Serra.
Para completar a relação incestuosa entre o Estadão e Serra, o jornalão paulista terminou declarando apoio ao tucano na eleição de 2010.
O Estadão está completamente vendido aos tucanos.
É esse tipo de jornalismo que vive cobrando moralidade dos outros.
O terror do Nordeste
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