O advogado da professora aposentada Rosemary Morais, que reivindica
na Justiça o reconhecimento da paternidade pelo ex-vice-presidente José
Alencar, diz não temer que a cremação do corpo atrapalhe o processo.
Após a cremação, não é mais possível recolher material de Alencar para
se fazer o exame de DNA, capaz de identificar a paternidade. Alencar não
aceitou se submeter ao exame, em julho do ano passado, após dez anos de
disputa judicial, e o juiz da Comarca de Caratinga, José Antônio
Cordeiro, acabou por dar ganho de causa à Rosemary, obrigando Alencar a
reconhecer a paternidade. A defesa do ex-vice-presidente recorreu ao
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), que ainda não se pronunciou
sobre o caso. Para Jordan, já passou o momento do processo de
investigação de paternidade em que poderiam ser pedidas provas, como o
exame de DNA. Para o advogado do ex-vice-presidente, José Diogo Bastos
Neto, é tecnicamente possível determinar com precisão o parentesco, por
meio de material colhido de parentes vivos de Alencar.
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