O Supremo Tribunal Federal aprovou o reconhecimento da união
homoafetiva nesta quinta-feira (4). A decisão, votada favoravelmente por
sete ministros, estende os direitos já concedidos aos casais
heterossexuais: herança, comunhão parcial de bens, pensão alimentícia e
benefícios previdenciários. O relator do processo, o ministro Ayres de
Britto iniciou o votação nesta quarta-feira (4), quando deu o primeiro
voto favorável. Ele afirmou, durante a justificativa do seu
direcionamento, que o conceito constitucional de família ou entidade
familiar é aberto e comporta cidadãos do mesmo sexo. O ministro Gilmar
Mendes decidiu acompanhar o voto de Britto. “A ideia de opção sexual
está contemplada nesta ideia de liberdade. A rigor, a pretensão que se
formula tem base nos direitos fundamentais porque tem base nos direitos
de liberdade”, argumentou Mendes. Porém, o ministro demonstrou ter
"preocupações e divergências em relação à fundamentação, um temor de que
a equiparação seja pura e simples". A ministra Ellen Gracie, última a
manifestar o voto a favor, até às 18h30, também deciciu acompanhar o
voto do relator. A votação ainda continua, mas a aprovação da maioria já
é suficiente para a decisão da Corte, composta por 11 integrantes.
1 Comentários
Uma atitude parcimoniosa e lúcida.
ResponderExcluirDe fato o Brasil estaria indo contra os direito mais fundamentais de duas pessoas que se unem em uma relação estável pelo simples fato de serem do mesmo sexo.
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