O “incorruptível” Paulo Maluf, deputado federal pelo PP,
que alardeou que “só Deus pode cassá-lo,” está de volta às páginas
político-policiais da imprensa, em mais novo escândalo federal, ou
melhor, republicano. O jornal Estado de São Paulo publica na sua edição
desta terça-feira (26) que “uma empresa do deputado Paulo Maluf (PP-SP)
recebe cerca de R$ 1,3 milhão por ano do governo federal pelo aluguel do
prédio onde funciona a sede da Procuradoria da Fazenda Nacional, em São
Paulo. Maluf já recebeu R$ 5,5 milhões dos cofres do Ministério da
Fazenda desde o fim de 2006, quando o contrato foi celebrado com
"dispensa de licitação". Segundo informações obtidas pelo Estado, o nome
de Maluf aparece em um relatório sigiloso do Tribunal de Contas da
União (TCU) que defende o fim dos negócios envolvendo empresas de
deputados e senadores com o poder público federal”. Intermedeia a mamata
(palavra da época da corrupção em estado romântico) a empresa Maritrad
Comercial Ltda, da qual Paulo Maluf é dono junto com sua mulher, Sylvia.
Diz mais o jornalão paulista que oTribunal de Contas selecionou a
relação de parlamentares (deputados e senadores) que têm contratos com
administração federal e recomendou ao Congresso que seja cumprido o
artigo 54 da Constituição. Além de Maluf, o senador Eunício Oliveira,
senador pelo PMDB e envolvido num escândalo de um contrato com a
Petrobrás, também teria negócios com a União.
Samuel Celestino
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