O
ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foi funcionário-fantasma da Câmara
dos Deputados por quase seis anos. De acordo com a Folha, ele ficou
pendurado na folha de pagamento da Casa, com lotação na liderança do
PDT, de dezembro de 2000 a junho de 2006. No período, ele exercia
atividades partidárias, como vice e presidente da sigla. Questionado
sobre sua passagem pelo Legislativo, o titular afirmou apenas que de
1995 a 2000 exerceu, "em alguns períodos, assessorias legislativas na
liderança do PDT", e omitiu a maior parte de sua posterior passagem pela
liderança do PDT na Câmara dos Deputados entre 2000 e 2006. Entre 1997 e
1999, Lupi foi assessor da liderança do PDT no Senado Federal. Mas, em
2002, segundo registros da Câmara ele era assessor da Casa e não teria
se licenciado para candidatar-se ao Senado, como prevê a legislação. Ele
nega e disse que cumpriu a lei.
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