PORTAL TERRA: NO RN EX-GOVERNADORES E EX-SENADOR SÃO DENUNCIADOS POR CORRUPÇÃO.

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Promotores explicaram detalhes de três grandes fraudes envolvendo o Detran, entre 2008 e 2010
Promotores explicaram detalhes de três grandes fraudes envolvendo o Detran

O Ministério Público deflagrou nesta quinta-feira, no Rio Grande do Norte, mais uma operação em que ficou constatado um esquema de corrupção com participação de um suplente de senador e dois ex-governadores, além de empresários e advogados. O suplente de senador João Faustino (PSDB), que já atuou também como senador, está preso suspeito de participar de uma operação de fraudes em processos licitatórios e contratações ocorridos durante os anos de 2009 e 2011 no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Rio Grande do Norte.
Também foi preso o ex-diretor geral do Detran, Carlos Theodorico Bezerra. A Operação Sinal Fechado terminou com 14 presos nesta quinta. Mas o esquema denunciado pelo Ministério Público envolve outras pessoas. Foram cumpridos, também hoje, 25 mandados de busca e apreensão.
O Ministério Público acusa os ex-governadores Wilma de Faria (PSB) e Iberê Ferreira (PSB) de participarem da fraude em licitações no órgão de trânsito. Segundo o comunicado oficial do MP, os dois ex-gestores participaram ativamente do esquema, que culminou com contratação de empresas privadas para trabalhos terceirizados no Detran.
A promotoria também denuncia diretamente Iberê Ferreira e o filho de Wilma de Faria, Lauro Maia, de receberem propina a partir das fraudes licitatórias. Segundo os promotores, todo esquema teve como coordenador o advogado George Olímpio, que é diretor da empresa Inspar, ganhadora da licitação para realizar a inspeção veicular no Rio Grande do Norte (serviço que terminou sendo abortado depois de uma ação do MP).
A operação Sinal Fechado contou com o apoio dos Ministérios Públicos dos Estados de São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, e a colaboração da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, com diligências simultâneas nas cidades de Natal, Parnamirim, São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), mobilizando 40 promotores de Justiça e mais de 250 policiais, que cumpriram as ordens judiciais.

Fonte: Anna Ruth Dantas

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