Foto: Khalil Hamra / AP
A
promotoria exigiu nesta quinta-feira (5) a sentença de morte para o
ex-ditador egípcio Hosni Mubarak, seus dois filhos e o ex-ministro do
Interior do país. O governante é acusado de ordenar a morte de
manifestantes durante os protestos que causaram a sua queda em fevereiro
do ano passado. O julgamento foi adiado até o dia 9 de janeiro. "A
promotoria exige a pena máxima contra Mubarak resto dos acusados que é a
morte por enforcamento," afirmou Mustafa Khater, um membro da equipe de
acusação. Ele ainda lembrou que a lei prevê a pena de morte em casos de
assassinato premeditado. "O presidente da República é responsável pela
proteção do povo. A questão não é apenas se ele ordenou a morte dos
manifestantes, mas saber por que ele não atuou para interromper a
violência", destacou o chefe da promotoria, Mustafa Suleiman. Em
seguida, o promotor rejeitou as alegações do ex-ditador de que não teria
sido informado sobre a gravidade da situação. "Como o presidente da
República poderia não estar a par das manifestações que começaram em 25
de janeiro em 12 localidades em várias cidades?", questionou.
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