A
corregedora-geral de Justiça, Eliana Calmon, repercutiu o que chamou de
negligência dos tribunais estaduais de Justiça. Neles, 5,4 mil
equipamentos de informática, avaliados em R$ 6,4 milhões, sumiram. “Não
foi propriamente sumiço de 5 mil computadores. O que há é uma desídia
[negligência], porque deveriam ter sido imediatamente tombados,
imediatamente identificados como patrimônio do tribunal como doação do
CNJ, e me parece que aí está o ponto. Houve uma desídia e começaram a
ser usados, retirados do almoxarifado e usados sem a identificação, sem o
devido tombamento”, disse ontem à imprensa.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
repassava equipamentos de informática para os tribunais locais seguindo
uma meta de gestão que visava à melhoria da informatização da Justiça. A
ingerência fez o CNJ suspender o repasse de bens ao Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Norte, o segundo no Brasil no ranking de negligência.
Além do RN, PB, TO e GO foram dados como entes federativos com índice de
sumiço de equipamentos além da esfera comum. O TJRN reconhece o sumiço
dos bens. Disse que abriu auditoria para localizá-los. “O fato de os
bens não terem sido encontrados não significa que eles sumiram, mas que
podem estar em manutenção ou transferidos para outros departamentos, sem
que isso tenha sido informado”, protestou.
Agências
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