Em entrevista ao SRZD,
o vice-presidente da Vai-Vai, Renato Maluf, contou que o problema
começou na sexta-feira, quando a Liga das Escolas de Samba de São Paulo
enviou um e-mail para as agremiações avisando que dois jurados, de
samba-enredo e evolução, seriam mudados. Isso foi motivo de discussão
acalorada entre os presidentes das escolas em uma reunião, mas que a
decisão final foi pela realização da apuração. Além disso, Maluf também
falou sobre a suspeita de que a Mocidade Alegre, escola que liderava a
leitura das notas, entrou na avenida com menos de dois mil componentes
(contrariando regulamento), mas que isso não constado na ata.
O delegado Nico, da Polícia Civil de São Paulo, falou ao SRZD
que, em depoimento, Thiago disse que tomou a atitude porque estaria
ocorrendo uma quebra de acordo: "Ele disse que antes da apuração houve
uma reunião entre os presidentes. Havia sido firmado um acordo de
cavalheiros de que nenhuma escola seria rebaixada. Como a Império da
Casa Verde corria risco, ele tomou essa atitude".
Integrantes de outras agremiações, os diretores Serginho (Mancha
Verde) e Jairo (Pérola Negra) e o presidente da SPTur, Luiz Sales,
lamentaram o incidente. Na visão deles, o fato manchou a imagem do
Carnaval paulistano junto ao público e aos patrocinadores.
* Leonardo Guedes
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