Um estudo da Universidade de Córdoba, na Espanha, descobriu um
elemento no azeite de oliva que age como o cálcio, ou seja, ajuda a
evitar e combater a osteoporose, doença que acelera a perda de massa
óssea.
É a oleuropeína, um tipo de polifenol.
Ele aumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam os ossos.
"O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente",
explica o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de
Traumatologia e Ortopedia, em Brasília.
Os osteoblastos ajudam justamente a realizar a reconstrução.
É como se fossem a massa corrida colocada na parede para tapar os furos que aparecem com o tempo.
Sem essas células, os buracos ficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas.
O envelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração de osteoblastos no organismo.
Daí a importância da reposição desses construtores, que recebem um
belo reforço com a inclusão do azeite de oliva extra virgem no dia a
dia, a melhor fonte de oleuropeína.
Bastam 2 colheres por dia, mas tem que ser do tipo extra virgem, que concentra maiores teores da substância.
De preferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes.
Lembre-se que o azeite não gosta de calor e, se for aquecido perde
grande parte de suas qualidades.
Também há outra fonte de oleuropeína: "a substância também é
fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído", diz a nutricionista
Clarisse Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.
Com informações da Saúde.
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