O repórter Felipe Recondo mergulhou nas contas do CNJ. Descobriu que
nesse órgão, criado para fiscalizar o Judiciário, os beneficiários de
privilégios não perdem por esperar. Ganham. Em nota veiculada em sua
coluna, Elio Gaspari recordou que, dias atrás, o presidente do CNJ,
Joaquim Barbosa, mandara Recondo ao lixo. Por sorte, foi atendido. Aqui, pode-se ler a íntegra da coluna de Gaspari. Abaixo, vai reproduzido o pedaço que trata do CNJ:
Chafurdando
na notícia, o repórter Felipe Recondo descobriu que em 2012 aconteceram
as seguintes gracinhas no Conselho Nacional de Justiça:
- Em 2012, o CNJ gastou mais de R$ 1 milhão com mudanças de servidores e juízes.
- A conta da Bolsa Moradia pulou de R$ 355 mil em 2008 para R$ 900 mil no ano passado.
- No mesmo período, as despesas com diárias de viagens
quintuplicaram, chegando a R$ 5,2 milhões. As despesas com passagens (R$
2,3 milhões) duplicaram.
Noves fora o fato de três ex-conselheiros se servirem de carros
oficiais. (Na Corte Suprema dos Estados Unidos, só quem tem essa
mordomia é o presidente da Corte, no exercício do cargo.)
Há poucas semanas o ministro Joaquim Barbosa, que assumiu o CNJ em
novembro passado e portanto nada teve a ver com isso, mandou Recondo
“chafurdar no lixo, como você faz sempre”. Depois, desculpou-se, por
intermédio de sua assessoria.
Chafurdemos todos.“
Do Blog do Josias e Blog A Tromba
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