Foto: Fábio Motta / AE / Reprodução
As
obras de infraestrutura do governo federal têm revelado tesouros
arqueológicos enterrados há séculos e que não seriam descobertos tão
cedo. Analistas do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan) gerenciam centenas de sítios arqueológicos e artefatos
durante o licenciamento de empreendimentos do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). Alguns dos achados remetem a civilizações
pré-históricas, em áreas que serão cobertas por reservatórios de
hidrelétricas, cortados por rodovias, soterrados por ferrovias ou
vizinhas de refinarias. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, na área
da usina hidrelétrica de Belo Monte (PA), há registro de inscrições
rupestres. Em Santo Antônio (RO), onde se levanta uma usina de 3,15 mil
megawatts ao custo de R$ 15 bilhões, há sítios com artefatos
arqueológicos até 4 metros debaixo da terra. Em Jirau (RO), foram
encontradas pinturas rupestres em pedras e cerâmicas indígenas. No
Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), um dos maiores
empreendimentos do PAC ao custo de R$ 23,5 bilhões, foi identificada uma
pequena cidade, da qual resta visível apenas as ruínas da fachada de um
convento.
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