Deve
ser lançada em maio no Brasil a Doutrina Nacional de Inteligência
Penitenciária, manual elaborado pelo governo federal que prevê medidas
para subsidiar o planejamento de políticas públicas e combater o crime
organizado dentro e fora das prisões. O Estadão teve acesso ao texto,
que ficará escondido por cinco anos e lista "ações de busca sigilosas".
Entre as medidas estão a interceptação postal de correspondências,
interceptação de sinais e dados e infiltração de agentes e técnicas
operacionais como observação, memorização, foto interpretação, disfarce,
análise comportamental e leitura da fala a distância. Em entrevista ao
jornal, o Ministério da Justiça informou que a doutrina terá
"distribuição restrita aos chefes de inteligência das penitenciárias
federais e dos sistemas prisionais estaduais e do Distrito Federal". A
pasta alega que havia "a carência de instrumento que permitisse nortear a
integração entre as agências de inteligência penitenciária e facilitar o
compartilhamento de informações entre elas, de maneira padronizada".
Agênciase Blog a Tromba
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