Embalagem feita de mandioca muda de cor quando produto estraga




Primeiros experimentos foram realizados para embalar peixe cru.
Se a data de vencimento de um iogurte é hoje, significa que a meia-noite e um de amanhã ele não estará mais próprio para consumo? Quem aí nunca comeu um pão de forma passadinho e sobreviveu para contar a história?
Um projeto do Laboratório de Engenharia de Alimentos da Escola Politécnica da USP promete acabar de vez com as nossas dúvidas sobre a hora em que um alimento realmente estraga. Em breve, não teremos mais como fugir, nem nos enganar: a embalagem vai mudar de cor.
À base de mandioca, o novo tipo de embalagem é biodegradável e possui um pigmento natural chamado antocianina, que muda de cor quando há mudança do pH do alimento embalado. Essa alteração é típica do processo de deterioração.
Os primeiros experimentos foram realizados com peixe cru. Quando a carne começou a estragar, a cor vermelha da embalagem foi virando cinza-escuro gradativamente, acusando o processo de decomposição.

Mudança de coloração da jabuticaba, do repolho roxo e da uva é provocada pela antocianina.


Tomate roxo, não transgênico, criado por cientistas ingleses com ajuda da antocianina.


O Peru uma grande variedade de milho: amarelos, brancos, vermelhos, marrons e (olha a antocianina aí de novo) também roxos. Esses últimos são a base de uma bebida típica refrescante, a Chicha morada.

Fonte Boas Novas e Blog a Tromba

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