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Forró, quentão e canjica não podem faltar nos festejos juninos. Mas para um
arraiá ser bom de verdade, é preciso caprichar na decoração. Bandeirinhas,
balões e fogueiras deixam o arrasta-pé ainda mais animado. Você conhece a
história de cada um desses três símbolos?
De origem europeia, a tradição junina acabou se incorporando à cultura brasileira.
No nordeste, principal reduto dessa manifestação popular, esses apetrechos não
passam despercebidos por quem visita a região no mês de junho.
Há muitos anos, era comum que nas festas juninas as imagens dos três santos
do mês (Santo
Antônio, São João e São Pedro) fossem gravadas em grandes bandeiras
coloridas. Essas bandeiras eram colocadas em água em evento conhecido como
lavagem dos santos. A ideia era a purificação da água e de quem se banhasse com
ela. Com o passar do tempo, as grandes bandeiras – ainda presentes em alguns
lugares – deram lugar às famosas bandeirinhas em alusão a esse ritual.
Por trás do aconchego trazido pela fogueira nas frias noites de inverno,
história também não falta. Para os cristão, a fogueira representa o nascimento
de São João Batista. Isso porque Santa Isabel teria usado o recurso para avisar
a Maria que seu filho ia nascer e de que precisava de ajuda no parto. Alguns
contam ainda que a fogueira protege dos maus espíritos, com poder de arrasar
plantações inteiras.
Já os balões serviam como uma forma de comunicação. Alguns eram soltos com o
objetivo de avisar a parentes e vizinhos da região que a festança estava por
começar. Vale lembrar que no Brasil a prática de soltar balões é crime. Além de
ser um perigo para as pessoas, pode causar incêndios de grandes proporções.
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