Maycon Freitas, o
entrevistado das Páginas Amarelas da Veja desta semana, como
“representante” dos manifestantes da onda de protestos que tomou as
ruas, presta serviços como dublê a Rede Globo de Televisão.
A Veja, é claro, nem
se importou que Maycon tenha quase o dobro da idade da maioria dos
manifestantes, mas o transformou num grande ativista cibernético.
Apresentado como “a voz que emergiu das ruas”, Maycon é apresentado como líder de uma comunidade no Facebook ,
a União Contra a Corrupção, onde se publica ou republica coisas como
essa imagem aí do lado, dizendo que os médicos cubanos (cadê?) são
guerrilheiros disfarçados e que um golpe comunista está em marcha. É
mentira, a página é mantida por Marcello Cristiano Reis, um advogado paulista.
Se tivesse ido olhar o perfil de Maycon no Facebook veria que, antes de virar “celebridade”, suas últimas postagens foram em janeiro, com pérolas do tipo:
“Mulher que diz que homem é tudo igual. É porque nunca soube fazer a diferença na vida de um.”, ou
“No carnaval as mina pira , em novembro as mina ”pari”. “No carnaval os mano come, em novembro os mano some.”
Antes, em 2012, a
vida estava boa para Maycon, como você pode ver nas fotos do líder de
massas em Cancún, no México, num turismo “padrão FIFA” de deixar a gente
com inveja. Como está sofrendo o revoltado Maycon!
Ah, essa internet…
Ah, essa Veja…
PS.
Até de um mistificador como o Maycon a gente respeita a privacidade.
Todas as fotos são públicas no seu Facebook, não necessitam de
compartilhamento.
Por: Fernando Brito
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