É o que diz pesquisa do IBOPE Inteligência, em parceria com a Worldwide
Independent Network of Market Research (WIN), realizada em 55 países com
56.625 entrevistados, mostra que cerca de quatro em cada dez pessoas no
mundo (46%) são favoráveis que líderes mundiais acusados de violarem os
direitos humanos sejam julgados por uma corte internacional que não
esteja submetida ao seu próprio Estado. A população contrária a esse
tipo de julgamento soma 24% e os demais são indiferentes ou não souberam
responder.
No Brasil, onde o IBOPE Inteligência ouviu 2.002 pessoas, 49% da população aprova essa ideia, 33% são contra e 10% indiferentes.
Os europeus são os que mais aprovam essa medida, liderados pelas
populações da Alemanha (79%), Suíça (78%), Suécia (77%), Finlândia (76%)
Bélgica e Portugal (75%). Também é significativo o apoio no Quênia
(79%).
Por outro lado, Azerbaijão e China são os países com o menor número
de pessoas favoráveis (18%) ao julgamento por uma corte internacional
independente de líderes mundiais que cometeram crimes que violaram os
direitos humanos. Na sequência estão Sérvia (23%), Líbano (26%) e Japão
(11%).
Por região, as populações do oeste europeu são as que mais aprovam
esse julgamento (67%), seguidos dos habitantes do leste asiático (62%).
Os que menos aprovam são os moradores do norte (22%) e oeste (39%) da
Ásia.
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