A
médica do adolescente Marcelo Eduardo Pesseghini, Neiva Damasceno, deve
prestar depoimento nesta terça-feira (20) no Departamento de Homicídios
e Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo a revista Veja, ela será a 32ª
pessoa a ser ouvida pela polícia em três semanas de investigação. O
garoto, de 13 anos, é o principal suspeito de ter assassinado os pais, a
avó, a tia-avó e depois se suicidado, na casa onde morava a família, na
Vila Brasilândia, Zona Norte da capital paulista. Marcelo era portador
de uma doença genética chamada fibrose cística, que impede a produção de
enzimas essenciais para a alimentação e causa complicações
respiratórias. Ele também era diabético e fazia o uso recorrente de
insulina. A médica ajudará a esclarecer alguns pontos sobre o estado de
saúde do garoto no dia do crime, entre eles se a doença poderia alterar o
seu comportamento ou qual era a sua expectativa de vida. Segundo a
Polícia Civil, o inquérito deve ser entregue no início de outubro – o
prazo pode ser prorrogado em 30 dias, se necessário. Os investigadores
ainda aguardam o resultado de laudos técnicos, como o toxicológico e o
de necropsia. A conclusão dos exames determinará quando cada vítima foi
morta e se estavam sob efeito de remédios.
0 Comentários
Estamos aguardando seu comentário