A votação do Plano Nacional de Educação (PNE) foi adiada para a
próxima terça-feira (17), no Senado Federal. O tema continua gerando
impasse entre os parlamentares e não há acordo entre base governista e a
oposição.
A próxima sessão, além de votar o texto do senador Álvaro Dias
(PSDB-PR), que foi aprovado na semana passada pela Comissão de Educação
em dois minutos, também apreciará o substitutivo do senador Vital do
Rêgo (PMDB-PB), apresentado sem os pontos de discordância do governo.
A universalização do atendimento de estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades na rede
regular de ensino, e não em escolas especiais, é uma das metas do PNE
que permanece sem consenso entre os parlamentares.
A destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para educação é
outro tema polêmico do plano. Segundo o ministro da Educação Aloizio
Mercadante, a questão de financiamento ainda não está assegurada com a
destinação de 75% dos royalties do petróleo para o setor.
O PNE estabelece 20 metas para melhorias na educação que devem ser cumpridas nos próximos dez anos. Entre elas, a universalização do ensino fundamental e do ensino médio e a oferta de creches e ensino integral.
O PNE estabelece 20 metas para melhorias na educação que devem ser cumpridas nos próximos dez anos. Entre elas, a universalização do ensino fundamental e do ensino médio e a oferta de creches e ensino integral.
O plano prevê ainda a participação dos tribunais de Contas da União,
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios no acompanhamento da
meta de ampliação do investimento público em educação e estabelece ainda
que a autoridade que não gastar no setor o que está previsto no
Orçamento poderá responder por crime de responsabilidade.
Aécio Amado/Blog a Tromba/Lee Dantas
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