“Direitos Humanos vai ficar com o PT. Ele reivindicou e nenhum outro partido demonstrou interesse”, disse o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), pouco antes da reunião de líderes. No encontro, que sacramentou o controle das comissões, no entanto, o PSB surpreendeu ao escolher uma comissão que já estava encaminhada para outro partido. Como o líder Beto Albuquerque (RS) não havia participado do acordo prévio, ao anunciar sua opção acabou mudando a ordem prevista das escolhas e a Comissão de Direitos Humanos caiu no colo do PTB, gerando uma tensão entre os líderes.
Assim, o PT escolheu Viação e Transportes e fez a troca com o PTB. “Fiquei ali muito preocupado com Direitos Humanos”, admitiu o líder do PT, Vicentinho (SP). O petista saiu da reunião reafirmando que Direitos Humanos era uma prioridade do partido e que precisava voltar às mãos de parlamentares ligados historicamente com o setor. “Não poderíamos permitir que essa comissão ficasse em mãos erradas”, disse Vicentinho.
Interlocutores no partido comentam que o nome mais forte até o momento é o do deputado Nilmário Miranda (PT-MG). Além de ter sido um dos fundadores da CDHM, Nilmário também chefiou a Secretaria de Direitos Humanos (SDH-PR) durante parte do governo Lula. Diversos parlamentares do PT demonstraram interesse em assumir a Comissão de Direitos Humanos, entre eles Erika Kokay (DF) e Padre Ton (RO). Até o fechamento desta edição o nome do novo presidente da comissão ainda não havia sido anunciado.
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