O ex-presidente da República Fernando
Collor (PTB-AL), atual senador e candidato à reeleição, está mais uma
vez na mira do Supremo Tribunal Federal (STF). Quatro meses após ter se
livrado da última acusação a que respondia na Corte ainda referente à
sua turbulenta passagem pelo Planalto, Collor agora é alvo de um
inquérito para apurar suas relações com Alberto Yousseff. O doleiro foi
preso na Operação Lava Jato sob a acusação de ser um dos chefes de um
esquema de lavagem de dinheiro que movimentou ilegalmente R$ 10 bilhões
no país e jogou a Petrobras para o centro de duas CPIs no Congresso. A
suspeita sobre o ex-presidente foi remetida ao Supremo, onde correm as
investigações envolvendo parlamentares federais e outras autoridades,
pelo juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Fernando Moro, após a
Polícia Federal identificar comprovantes bancários que mostravam
depósitos feitos pelo doleiro, no valor de R$ 50 mil, na conta do
senador. A PF relata que o repasse foi dividido em oito depósitos em
espécie: R$ 1.500, R$ 9 mil, R$ 1.500, R$ 9 mil, R$ 8 mil, R$ 9 mil, R$ 8
mil e R$ 4 mil.
Com informações do Congresso em Foco.
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