Informação sobre o futuro da chapa que era encabeçada pelo socialista foi divulgada hoje (15) pelo deputado Gonzaga Patriota (PE), que está na capital pernambucana
Dirigentes do Partido Socialista Brasileiro (PSB) devem se reunir na
próxima segunda-feira (18), no Recife, para definir a substituição de
Eduardo Campos na disputa à Presidência da República, nas eleições deste
ano. Campos morreu terça-feira (13), vítima de um acidente aéreo, em
Santos (SP). A realização ainda depende do dia em que o ex-governador de
Pernambuco for enterrado.
A informação sobre o futuro da chapa que era encabeçada pelo
socialista foi divulgada hoje (15) pelo deputado Gonzaga Patriota (PE),
que está na capital pernambucana. “A reunião está confirmada”, afirmou. A
escolha depende de aprovação das executivas dos partidos que participam
da coligação que sustentava a candidatura de Campos.
Até o final da manhã de hoje, a previsão era que a reunião da
Executiva do partido ocorresse na quarta-feira (20) em Brasília. “Mas,
se o enterro ocorrer no domingo, vamos nos reunir na segunda-feira
mesmo, aqui no Recife, já que o Brasil inteiro está aqui”, antecipou à
Agência Brasil.
Patriota evitou prever o resultado desse encontro, mas defendeu o
nome de Marina Silva. “Não posso falar pelo partido mas acredito que,
quando a gente confia em uma pessoa e coloca essa pessoa como vice, como
Eduardo fez com Marina, não vejo como os seguidores de Eduardo não
definirem como prioridade o desejo de ter Marina como sua substituta. Se
coloco alguém como meu vice, é porque essa pessoa é de minha inteira
confiança”, avaliou.
Para o parlamentar, a ex-senadora representa a solução mais viável
para o partido, mas Patriota evitou cravar o nome mais provável para
compor a chapa como novo vice, na chapa com Marina na coligação Unidos
Pelo Brasil (PSB, PPS, PPL, PHS, PRP, PSL).
A reportagem da Agência Brasil não conseguiu contato com assessoria
do PSB para confirmar a data da reunião para substituir o nome de Campos
na cabeça da chapa. Ontem (14), em um comunicado oficial, o PSB
informou que a decisão sobre quem vai disputar o cargo pelo partido será
tomada quando a legenda julgasse oportuno.
Pelas regras da Justiça Eleitoral, os partidos têm dez dias para
indicar um substituto para seu candidato, em caso de morte. A legislação
aponta como preferência para substituição um integrante do mesmo
partido, o PSB, ao qual Marina se filiou para concorrer, após ter o
registro do seu partido, a Rede Sustentabilidade, inviabilizado para
estas eleições.
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