Editorial
O radicalismo ainda existe entre bacuraus e araras
O candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Norte, presidente da Câmara Henrique Alves, com o afã de juntar todos os caciques da política papa-jerimum para apoiar a sua candidatura, pregou e prega o fim do radicalismo na política potiguar. Pra isso colocou em seu mega-palanque adversários históricos tais quais o senador José Agripino Maia (DEM) e até mesmo a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB).
Esqueceu Henrique Alves que Wilma é sobrinha-neta de Dinarte Mariz, ferrenho adversário do seu pai Aluizio Alves. Os dois já morreram. Dinarte antes de falecer ainda no leito fez as pazes com Aluizio, mas o radicalismo entre seus eleitores, apesar de ter arrefecido ainda continua. Prova maior disso é o problema que está sendo enfrentado por Henrique agora na aliança que fez com Wilma. Para Henrique autorizar uma manchete de apelo em seu próprio jornal, a Tribuna do Norte, para que os “bacuraus ” – eleitores dos Alves – votem em Wilma de Faria para o Senado, é sinal de que Henrique está encontrando dificuldades para convencer seus eleitores que a socialista é o melhor nome para o Senado na sua concepção.
Inúmeras vezes ouvi amigos eleitores do senador Garibaldi Alves – hoje ministro da Previdência – dizer que sempre votaria em Garibaldi, mas em Henrique jamais por fazer conchavos por debaixo do pano sem ouvir o primo. Ouvi isso também de pessoas que trabalharam nos dois governos Garibaldi. E se a conversa pendesse para o lado de Wilma, aí sim é que os bacuraus principalmente os eleitores de Garibaldi torciam o nariz. Portanto, por mais que Henrique pregue o fim do radicalismo isso ainda prevalece nos eleitores mais fiéis aos Alves. Os garibaldistas não engolem Garibaldi pedindo votos pra Wilma, a quem até bem pouco tempo tratava como “aquela mulher”.
E isso pode-se dizer também das “araras”, como são tratados os eleitores da sobrinha-neta de Dinar Mariz. Estes eleitores quando Wilma ganhou de Garibaldi para o governo do estado, disseram que a “guerreira” tinha dado uma “surra de saia” em Garibaldi. O mesmo ocorreu com os “bacuraus” garibaldistas, quando este na última eleição para o Senado ultrapassou a casa de 1 milhão de votos. Os garibaldistas deram o troco dizendo que Wilma tinha levado uma surra de mais de 1 milhao de votos.
Mas Henrique Alves não avaliou bem uma aliança sua com Wilma e ainda mais forçando o primo Garibaldi a pedir votos de uma forma constrangida para Wilma no seu programa eleitoral. Isso soa como falsidade, chegando a ser patético tamanha é a falta de naturalidade do ministro na TV. Daí dizer que ao usar o seu jornal para pedir que os bacuraus votem em Wilma, como que um último apelo até para poder salvaguardar a sua candidatura, Henrique corre o sério risco do tiro sair pela culatra, pois que o radicalismo continuar a imperar entre “bacuraus” e “araras”. Quem pensar diferente se equivoca.
A conferir!
- See more at: http://blogdobarbosa.jor.br/#sthash.WdQzDqkh.dpufO candidato do PMDB ao governo do Rio Grande do Norte, presidente da Câmara Henrique Alves, com o afã de juntar todos os caciques da política papa-jerimum para apoiar a sua candidatura, pregou e prega o fim do radicalismo na política potiguar. Pra isso colocou em seu mega-palanque adversários históricos tais quais o senador José Agripino Maia (DEM) e até mesmo a vice-prefeita de Natal, Wilma de Faria (PSB).
Esqueceu Henrique Alves que Wilma é sobrinha-neta de Dinarte Mariz, ferrenho adversário do seu pai Aluizio Alves. Os dois já morreram. Dinarte antes de falecer ainda no leito fez as pazes com Aluizio, mas o radicalismo entre seus eleitores, apesar de ter arrefecido ainda continua. Prova maior disso é o problema que está sendo enfrentado por Henrique agora na aliança que fez com Wilma. Para Henrique autorizar uma manchete de apelo em seu próprio jornal, a Tribuna do Norte, para que os “bacuraus ” – eleitores dos Alves – votem em Wilma de Faria para o Senado, é sinal de que Henrique está encontrando dificuldades para convencer seus eleitores que a socialista é o melhor nome para o Senado na sua concepção.
Inúmeras vezes ouvi amigos eleitores do senador Garibaldi Alves – hoje ministro da Previdência – dizer que sempre votaria em Garibaldi, mas em Henrique jamais por fazer conchavos por debaixo do pano sem ouvir o primo. Ouvi isso também de pessoas que trabalharam nos dois governos Garibaldi. E se a conversa pendesse para o lado de Wilma, aí sim é que os bacuraus principalmente os eleitores de Garibaldi torciam o nariz. Portanto, por mais que Henrique pregue o fim do radicalismo isso ainda prevalece nos eleitores mais fiéis aos Alves. Os garibaldistas não engolem Garibaldi pedindo votos pra Wilma, a quem até bem pouco tempo tratava como “aquela mulher”.
E isso pode-se dizer também das “araras”, como são tratados os eleitores da sobrinha-neta de Dinar Mariz. Estes eleitores quando Wilma ganhou de Garibaldi para o governo do estado, disseram que a “guerreira” tinha dado uma “surra de saia” em Garibaldi. O mesmo ocorreu com os “bacuraus” garibaldistas, quando este na última eleição para o Senado ultrapassou a casa de 1 milhão de votos. Os garibaldistas deram o troco dizendo que Wilma tinha levado uma surra de mais de 1 milhao de votos.
Mas Henrique Alves não avaliou bem uma aliança sua com Wilma e ainda mais forçando o primo Garibaldi a pedir votos de uma forma constrangida para Wilma no seu programa eleitoral. Isso soa como falsidade, chegando a ser patético tamanha é a falta de naturalidade do ministro na TV. Daí dizer que ao usar o seu jornal para pedir que os bacuraus votem em Wilma, como que um último apelo até para poder salvaguardar a sua candidatura, Henrique corre o sério risco do tiro sair pela culatra, pois que o radicalismo continuar a imperar entre “bacuraus” e “araras”. Quem pensar diferente se equivoca.
A conferir!
Os eleitores que perderam o título de
eleitor e precisam pedir a segunda via devem procurar o cartório
eleitoral mais próximo até a próxima quinta-feira (25), último dia para a
emissão do documento antes das eleições gerais do próximo dia 5 de
outubro.
De acordo com o Código Eleitoral (artigo
52), a Justiça Eleitoral só pode emitir a segunda via do título de
eleitor até 10 dias antes do pleito. Nas eleições deste ano, mais de 142
milhões de eleitores brasileiros vão escolher os novos presidente e
vice da República e também os novos governadores, senadores, deputados
federais, deputados estaduais ou deputados distritais.
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