Após 40 anos no Recife, a locomotiva de ferro a vapor Catita
despediu-se da Estação Central do metrô, no bairro de São José, área
central da cidade, na manhã de ontem sexta-feira (10). A máquina de
fabricação inglesa era disputada há dez anos pelos governos do Rio
Grande do Norte e de Pernambuco pelo seu valor histórico. O Rio Grande
do Norte acabou vencendo a batalha judicial e um guindaste está
retirando a locomotiva, que será levada, ainda nesta sexta-feira, em uma
carreta para Natal, onde vai ser recuperada para ficar exposta em um
museu que está sendo montado.
A Maria Fumaça, que era usada apenas em manobras de vagões no pátio, passou a integrar o acervo do Museu do Trem, primeiro centro dedicado à história do transporte ferroviário no Brasil, no final da década de 1990. O nome de Catita se deve ao tamanho da locomotiva, de pequeno porte.
A Maria Fumaça, que era usada apenas em manobras de vagões no pátio, passou a integrar o acervo do Museu do Trem, primeiro centro dedicado à história do transporte ferroviário no Brasil, no final da década de 1990. O nome de Catita se deve ao tamanho da locomotiva, de pequeno porte.
A primeira atuação da máquina foi em abril de 1916, quando inaugurou a
Ponte do Igapó, em Natal, um dos motivos pelo qual a Maria Fumaça era
reivindicada pelo governo do Rio Grande do Norte. Em 1950, com a
substituição do maquinário por novos trens movidos à diesel, a
locomotiva foi deixada de lado, e só não foi desmontada porque o
ferroviário Manoel de Souza a escondeu. Somente em meados de 1970, a
peça foi transferida do Rio Grande do Norte para o Recife e passou a ser
usada como peça decorativa em frente a sede da RFFSA.
Além da Catita, o Rio Grande do Norte também ganhou o direito de levar
um vagão de transporte de cana-de-açúcar. Também de fabricação inglesa, a
peça era parte do acervo do Museu do Trem desde 1975. A locomotiva e o
vagão farão parte de um museu dedicado às ferrovias que será inaugurado
em Natal.
No Recife, o Museu do Trem fica na Estação Central, localizada em frente à Praça Barão de Mauá, área central da cidade, e passa por reformas, sem data de reabertura definida. Após a restauração, o local funcionará como Estação Central Capiba, com as peças do acervo do Museu do Trem expostas para as milhares de pessoas que utilizam o metrô todos os dias. No local há troles manuais e a motor, locomotivas inglesas e alemãs.
JC
No Recife, o Museu do Trem fica na Estação Central, localizada em frente à Praça Barão de Mauá, área central da cidade, e passa por reformas, sem data de reabertura definida. Após a restauração, o local funcionará como Estação Central Capiba, com as peças do acervo do Museu do Trem expostas para as milhares de pessoas que utilizam o metrô todos os dias. No local há troles manuais e a motor, locomotivas inglesas e alemãs.
JC
0 Comentários
Estamos aguardando seu comentário