Os catadores fazem parte de uma associação que possui 12 membros e cada um consegue rendimento de até R$ 900.
Os
catadores de materiais recicláveis de Caicó tiveram seus destinos
mudados após a iniciativa da sociedade civil junto a Diocese, prefeitura
de Caicó que há um ano e dois meses iniciou o processo de
ressocialização dos trabalhadores do antigo lixão.
A ex-catadora
de lixo e agora associada Francisca Marta dos Santos 0, de 50 anos,
destacou como o novo trabalhou mudou a sua realidade. "Eu passei 5 anos
no lixão e agora na Associação as pessoas olham pra mim e não tenho
vergonha do meu trabalho".
Além dos ganhos sociais, Francisca contou que o material recolhido não é tão sujo quanto o lixão. "Antes eu catava até lixo do hospital, com sangue e todo tipo de doença", afirmou.
Francisca faz parte da Associação que possui 12 membros e cada um consegue rendimento de até R$ 900.
Aos
46 anos, Ailton Belarmino de Carvalho viveu 10 anos no lixão e conta
que já adoeceu com os cacos de vidro do lixo. "Até hoje meu pé dói",
frisou.
Para ele, o trabalho além de mais "limpo" é reconhecido pela sociedade, característica também destaca por Ednalva Belo da Silva que trabalhou por 23 anos como catadora e está associada a dois meses. "As pessoas me olhavam atravessadas, com nojo e depois da Associação a gente só ganhou. Aprendemos mais e as pessoas passaram a nos dar valor", contou.
Ednalda
também voltou a estudar. "Ainda não sei escrever uma carta, mas sei
escrever alguma coisa e já entendo o que escrevo", justifica.
informações: No minuto
informações: No minuto
0 Comentários
Estamos aguardando seu comentário