Pegando um gancho no texto de MARILENA
CHAUI, resolvi fazer um paradoxal entre a ética e antiético!
A ética como ideologia é perversa porque toma o presente
como fatalidade e anula a marca essencial do sujeito ético
e da ação ética, isto é, a liberdade
como atividade que transcende o presente pela possibilidade do futuro
como abertura do tempo humano.
Assim, uma ação só será ética
se consciente, livre e responsável e será virtuosa
se realizada em conformidade com o bom e o justo. A ação
ética só é virtuosa se for livre e só
o será se for autônoma, isto é, se resultar
de uma decisão interior do próprio agente e não
de uma pressão externa. Evidentemente, isso leva a perceber
que há um conflito entre a autonomia da vontade do agente
ético (a decisão emana apenas do interior do sujeito)
e a heteronomia dos valores morais de sua sociedade (os valores
são dados externos ao sujeito).
#Sopraregistrar
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