Demonstrando uma distância dos incendiários golpistas da grande mídia e
da oposição, as Forças Armadas reafirmaram seu compromisso com a
"legalidade, com foco na estabilidade social e respaldada na
legitimidade creditada pela população". A afirmação é do general do
comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em mensagem interna
aos oficiais da reserva.
Em comunicado interno, o comandante do Exército Villas Bôas demonstra a distância do golpismo. |
Otávio do Rêgo Barros, do Centro de Comunicação do Exército, por meio de
nota, repeliu a boataria de que oficiais militares teriam oferecido
"reforços" para governadores, a fim de garantir a paz e a ordem durante
os protestos marcados para o dia 13 de março.
"Quando empregamos tropas em eventos de pacificação ou de garantia da
lei e da ordem, a determinação nos é dada por meio da Presidência da
República. Se algum governador desejar a participação das tropas para
qualquer coisa, tem que pedir à Presidência, esse é o fluxo", disse o
general, reafirmando a sua lealdade à presidenta Dilma Rousseff.
Ele afirmou ainda, em entrevista ao jornal Valor, que a mensagem
principal do Exército é pedir "união" neste momento de crise. "É
essencial que as Forças Armadas, até pela credibilidade que têm, tenham
papel completamente institucional e de Estado. Consideramos muito
importante que a instituição fique pairando acima de qualquer viés
ideológico", diz Villas Bôas.
Pedido da Globo
No domingo (6), os porta-vozes da Globo, os colunistas Ricardo Noblat e
Merval Pereira, lançaram o. Noblat dizia que os militares cobravam de
seus interlocutores no meio político uma solução rápida para a crise que
eles ajudaram a criar. Merval chegou a dizer que generais estavam
prontos para colocar tropas nas ruas.
Assim como fizeram no golpe de 1964, a Globo ainda acha que incitar o
golpe criaria o ambiente perfeito para insuflar as manifestações de 13
de março. a julgar pela nota do general Rêgo Barros, a estratégia dos
colunistas da Globo não surtiu o efeito esperado. além de uma reação
popular, dezenas de lideranças políticas nacionais e internacionais,
além de autoridades expressaram sua indignação diante da arbitrária
condução coercitiva contra o ex-presidente Lula, fortalecendo a onde em
defesa da legalidade e da democracia.
E por conta da sua atuação golpista, manifestantes ocuparam a frente da
sede da Globo, no Rio de Janeiro, e a praia em frente ao tríplex em
Paraty (RJ), imóvel atribuído aos donos da Globo – o que os Marinho
negam.
Do Portal Vermelho, com informações de agências