Cresce no Supremo Tribunal Federal (STF)
a movimentação para que seja colocado em votação o pedido de
afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB).
Medida veio após Cunha declarar que não
iria cumprir a decisão do ministro Marco Aurélio Mello, que determinou
que a Câmara aceite dar adamento ao pedido de impeachment contra o
vice-presidente Michel Temer.
“Há um movimento para colocar em
julgamento o pedido de afastamento do parlamentar da presidência da Casa
antes da votação do impeachment. A expectativa é que Teori Zavascki
levasse o caso ao plenário apenas após a votação do afastamento da
presidente Dilma Rousseef, mas o clima mudou completamente nas últimas
24 horas”, afirma o jornalista Henrique Beirangê.
O posicionamento de afrontamento de
Cunha contra Marco Aurélio foi visto como a gota d’agua. Integrantes da
força-tarefa da Lava Jato, caso o afastamento seja autorizado, estudam
agora um pedido de prisão contra o parlamentar, em moldes semelhantes ao
que foi feito contra o senador Delcídio Amaral.