"Confirmada a delação de Marcelo Odebrecht, de que repassou R$ 10
milhões em ajuda eleitoral não declarada (caixa dois) ao PMDB, a pedido
do vice-presidente em exercício Michel Temer, só restará ao Brasil a
saída pelas urnas", diz a colunista Tereza Cruvinel; "uma vez homologada
a delação, a exposição de Temer e do PMDB será inexorável, assim como o
repique da crise, que exigirá providências mais drásticas da elite
política, se é que ainda temos isso. Pois boa parte dela também será
implicada pela delação de Odebrecht, o que só reforça a necessidade de
uma saída legal e legítima, acompanhada de uma reforma política que
represente o fim do sistema que está na origem da crise atual".
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