Presidente eleita por 54,5 milhões de brasileiros vai enfrentar seus
algozes na segunda-feira (29) na sessão do Senado que a julga por crime
de responsabilidade; condenada, terá confirmado seu afastamento, hoje
provisório; desde que deixou o comando do País, há 109 dias, a “dama de
ferro” do PT mantém-se firme no enfrentamento do golpe; no dia 24, em
seu último ato público, Dilma bradou seu grito de guerra; “Hoje eu não
tenho de renunciar, não tenho de me suicidar, não tenho de fugir para o
Uruguai”, disse, em referência a presidentes que tiveram mandatos
interrompidos: Getúlio Vargas, Jânio Quadros e João Goulart; Dilma vai
para o campo de batalha: “A única coisa que mata as parasitas
antidemocráticas é o oxigênio do debate, da crítica e da verdade”
.
brasil247