Força Nacional é atacada a tiros no Rio

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Carro da Força Nacional foi atacado a tiros por traficantes imagem: UOL

Uma equipe da Força Nacional de Segurança foi atacada a tiros na avenida Brasil, nesta quarta-feira (10), nos arredores da favela Vila do João, no Complexo da Maré, zona norte do Rio de Janeiro. Um soldado identificado como Hélio Andrade foi baleado na cabeça e levado para o hospital Salgado Filho, na capital fluminense, onde passa por cirurgia.
Outros dois policiais estavam no automóvel. O capitão Alen Marcos Rodrigues Ferreira foi atingido de raspão e, segundo um oficial da Força Nacional no Rio, está fora de risco. O soldado Rafael Pereira teve ferimentos no rosto, sem consequências mais graves.
"Queria tranquilizar a família do capitão Alen e do soldado Rafael, dois dos três que estavam na viatura. Um deles, o capitão Alen, teve leves ferimentos. Já está no hospital do Galeão e será liberado rapidamente. O soldado Rafael não teve ferimentos", declarou o ministro.
Os homens da Força Nacional estão no Rio por causa da megaoperação de segurança realizada em virtude dos Jogos Olímpicos. De acordo com as informações preliminares, no momento do ataque, eles se deslocavam da zona norte carioca em direção ao centro da cidade.
Moraes afirmou que os policiais acabaram se aproximando da favela porque erraram o caminho. "É um lamentável e covarde ataque à Força Nacional, que acabou errando o caminho, se desviando de um caminho."
O ministro também disse que dois suspeitos foram identificados até o momento. O governo federal mobilizou todas as forças de inteligência, em cooperação com a Secretaria de Segurança do Rio, polícias Federal, Civil e Militar, além da PRF (Polícia Rodoviária Federal), para que os fatos sejam analisados e os criminosos, identificados.
A assessoria da Força Nacional de Segurança em Brasília ainda não se pronunciou oficialmente sobre a ocorrência. Em nota, a Polícia Civil informou que peritos da Divisão de Homicídios da Capital foram enviados para o local e estão com as diligências em andamento.


Fonte :Ana Cora Lima e Hanrrikson de Andrade