Presidente afastada enfrenta nesta segunda-feira (29) o seu
segundo interrogatório em defesa da democracia brasileira; corte de
exceção da vez é o Senado da República, cujos integrantes seguem
fielmente o roteiro já determinado do golpe, em um impeachment sem
crime; é impossível não associar a inquirição atual àquela de novembro
de 1970, no Rio de Janeiro, onde a jovem Dilma, com 22 anos, após 22
dias de tortura nos cárceres da ditadura, era interpelada por uma junta
de covardes uniformizados, com as mãos sobre os rostos para esconder
suas identidade
247