Após citar a "tensão pré-delação da Odebrecht", "o eventual 'crash'
do governo Temer", a "alta a temperatura da crise entre Legislativo e
Judiciário", "o cerco ao ex-presidente Lula" e "a economia derretendo", a
jornalista Tereza Cruvinel afirma que, "para observadores da crise do
sistema político, que não se encerrou com o golpe, pode estar começando o
início de seu pico. Só depois dele virá o desfecho, nos primeiros meses
de 2017, que pode passar pela cassação da chapa Dilma-Temer"; para
Tereza, o desfecho viria do TSE, mas "no bojo de uma acordão das elites
para garantir uma transição", em que já vêm sendo cotados os nomes de
FHC e Nelson Jobim para concluir o mandato de Michel Temer; "Jobim é uma
hipótese mais provável por várias razões", opina; "Pode ser mesmo ele o
Bonaparte da crise brasileira".
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