A morte é ainda assunto-tabu, recalcado,
silenciado. Preferimos viver como se a morte não existisse. Mas, na
sociedade atual a morte é também trivializada com as guerras,
calamidades, eutanásia, aborto, acidentes com auxílio da mídia. Há os
que preferem fazer da morte uma experiência soft, é a “morte-soft”,
relegada aos hospitais, funerárias e religiões. Aí a morte é maquiada,
relativizada pelas instituições, chamada também de “morte digna”.
Muitos de nós vivemos uma “vida inautêntica”, uma existência falsa
porque não nos permitimos refletir e aceitar a morte.