Um governo tem dois ministros: um corrupto e um honesto; no entanto,
na visão do porta-voz Alexandre Parola, o papel de um presidente da
República é "arbitrar conflitos" entre seus ministros – e não o de fazer
a escolha óbvia pela integridade; “O presidente buscou arbitrar
conflitos entre os ministros e órgãos da Cultura sugerindo a avaliação
jurídica da Advocacia-Geral da União, que tem competência legal para
solucionar eventuais dúvidas entre órgãos da administração pública",
disse Parola, na noite de ontem; no entanto, a ministra Grace Mendonça,
da AGU, rapidamente pulou fora desse rolo e disse que não tem qualquer
solução mágica para o crime proposto por Geddel Vieira Lima a Marcelo
Calero; "As eventuais questões jurídicas relacionadas ao caso foram
examinadas pela própria Procuradoria do Iphan, órgão competente para
analisá-las", afirmou; Parola também deveria se demitir.
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