Em sua delação premiada, Claudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht
em Brasília, apresentou um email de Marcelo Odebrecht (MO) para
comprovar que os R$ 10 milhões pedidos por Michel Temer à empreiteira no
Jaburu foram propina; na mensagem, Marcelo diz ter feito o pagamento a
MT (Michel Temer) depois de "muito choro" e afirmou que este seria o
último pagamento ao time dele; os recursos foram divididos com Eliseu
Padilha, chefe da Casa Civil, José Yunes, amigo e parceiro de Temer, e
também Eduardo Cunha, que, nas perguntas que tentou enviar a Temer, mas
que foram barradas por Sergio Moro, o questionou sobre essa doação;
Claudio Melo Filho também disse que o PMDB era chamado de PMDBrecht; em
nota, Temer afirmou que o delator mente, mas o caminho mais sensato que
lhe resta é a renúncia.
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