O motivo é a coletiva de imprensa em que o coordenador da
força-tarefa da Lava Jato, Deltan Dallagnol, apresentou, em setembro
deste ano, um power-point contra Lula e afirmou, antes mesmo da
conclusão da ação, que o ex-presidente era o "comandante máximo" do
esquema de corrupção da Petrobras; "Nenhum cidadão pode receber o
tratamento que foi dispensado a Lula pelo procurador da República
Dallagnol, muito menos antes que haja um julgamento justo e imparcial. O
processo penal não autoriza que autoridades exponham a imagem, a honra e
a reputação das pessoas acusadas, muito menos em rede nacional e com
termos e adjetivações manifestamente ofensivas", diz a defesa de Lula,
que afirma que "a pretensão indenizatória mostra-se desde logo cabível"
nominuto- 247 - Atromba