A precarização do mercado de trabalho, que será a consequência
inevitável da terceirização irrestrita aprovada ontem na Câmara dos
Deputados, terá um outro efeito colateral; como os empregadores não
contratarão mais seus funcionários pela CLT, mas sim como pessoas
jurídicas, ou "empreendedores individuais", as contribuições para o INSS
cairão drasticamente, tanto de patrões como de empregados; ou seja, o
suposto rombo da Previdência, que Temer diz pretender combater com sua
reforma, será ainda maior nos próximos anos, pela falta de
contribuições; leia a explicação do jornalista Ronaldo Lenoir