Fernando Henrique Cardoso e Dilma Rousseff, além dos líderes
internacionais Kjell Stefan Löfven (Suécia), François Hollande e Nicolas
Sarkozy (França), como testemunhas do petista na ação penal que tramita
na 10ª Vara Federal de Brasília.
A Procuradoria da República acusa Lula, nesse processo, de agir para
influenciar a compra de 36 caças suecos Gripen, no governo Dilma.
Em nota, os advogados Cristiano Zanin Martins e Roberto Teixeira, que
defendem o ex-presidente, afirmam que os argumentos apresentados pelo
Ministério Público Federal são uma "prova irrefutável" de "lawfare" —
uso indevido de recursos jurídicos para fins de perseguição política.
Os advogados chamaram os testemunhos de Fernando Henrique e Dilma para
que os dois esclareçam como funciona uma compra internacional de
equipamentos militares.
A negociação dos caças começou a ser feita ainda
no governo do PSDB (1995-2002), mas só foi concluída na gestão Dilma.
Os defensores de Lula argumentam que, desde 2010, a FAB (Força Aérea
Brasileira) já entendia que os aviões suecos, e não os franceses, seriam
os melhores para o Brasil.