"A maior ironia da crise em seu atual grau de fervura, depois da
lista de Fachin, está no fato de Michel Temer estar blindado pelo cargo
que, com o golpe, tomou de Dilma Rousseff. Apesar das graves denúncias
contra ele, com destaque para a participação numa reunião que acertou
propina de US$ 40 milhões, que hoje seriam mais de R$ 120 milhões,
Temer não pode ser investigado por atos que antecederam seu mandato",
diz a colunista Tereza Cruvinel; “'Por ora', diz textualmente o
procurador-geral Rodrigo Janot em sua petição ao Supremo, na qual afirma
que Temer 'capitaneava' o esquema de propinas para o PMDB. Mas o
problema do Brasil é agora. Não pode o país ser condenado a manter um
governo que se tornou moralmente insustentável", diz ela.
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