Encomendado por Michel Temer, o projeto de reforma trabalhista
capitaneado pelo deputado Rogério Marinho (PSDB-RN) acaba de ter seus
principais pontos divulgados e comprova: o governo que mesmo rasgar a
CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas); serão mais de cem mudanças na
legislação que protege os direitos do trabalhador; o projeto, que ainda
precisa ser aprovado no Congresso, dá força de lei a acordos negociados
entre empresas e trabalhadores, permitindo, por exemplo, a jornada de
trabalho de até 12 horas diárias (limitadas a 220 horas mensais); em
outro ponto polêmico, o texto libera que mulheres grávidas e lactantes
possam trabalhar em locais insalubres, desde que apresentem um atestado
médico, o que hoje é proibido pela legislação; “Mexer em 100 pontos da
CLT . Isso é inaceitável em uma conjuntura como essa, em um momento de
forte desemprego, quando o trabalhador está em fragilidade maior”,
criticou o deputado Luiz Sergio (PT-RJ)".