Segundo informações vazadas na Internet, o tio de Rosângela Wolff Moro,
esposa do juiz Sérgio Moro e responsável pelos processos da operação
Lava Jato em primeira instância, estaria envolvido num escândalo de
corrupção no Paraná. No mesmo período em que sua sobrinha e esposa de
Moro era assessora do governo PSDBista, Luiz Fernando Wolff Carvalho
comandaria um esquema de corrupção nos pedágios paranaenses. A acusação
foi do deputado José Carlos Martinez (PTB-PR) morto em acidente aéreo.
Segundo a denúncia, tudo se configuraria numa montagem para sonegação
fiscal.
Na outra ponta do esquema, Martinez destacava a ligação íntima entre os
Wolff e PC Farias. Wolff, foi denunciado então, pelo Ministério Público
do Paraná, a compra da emissora local do Sílvio Santos pelo valor de US$
15 milhões e pagaram parte do valor em dinheiro em contas bancárias em
paraísos fiscais e nome de laranjas, utilizando o esquema do PC Farias
inclusive, para um empréstimo de US$ 8,4 milhões.
Luiz Fernando Wolff de Carvalho é presidente do Grupo Triunfo
Participações e Investimentos, proprietária da Triunfo Petroquímica que
foi expropriada e entregue à Odebrecht, montando um império
monopolizador do setor petroquímico no Brasil. O Grupo, na Lava Jato,
foi investigada pela Polícia Federal por movimentações financeiras
suspeitas ligadas ao doleiro Alberto Youssef em consórcios para a
participação em licitações para concessão nas áreas de energia e
transporte na usina Três Imãs e no Aeroporto de Viracopos. Obviamente, o
Juiz Moro encerrou as investigações e não deu prosseguimento ao
processo, não informando o motivo.
Outro ponto importantíssimo das possíveis relações de influencias
pessoais nos julgamentos da Lava Jato, dá conta da participação da
esposa do juiz Moro no Escritório de Advocacia Zucolotto Associados em
Maringá que defende diversas empresas do ramo petroquímico estrangeiro
no Brasil. Dentre as empresas estão a INGRAX do Rio de Janeiro, Helix da
Shell Oil Company subsidiaria americana da Royal Dutch Shell, uma
multinacional petrolífera de origem anglo-holandesa e uma das maiores
empresas petrolíferas do mundo, que está sediada em Houston, Texas. No
rol dos grandes clientes, ainda estão diversas empresas multinacionais
do ramo da farmacêutica e medicina, entre outras empresas igualmente
investigadas no âmbito da Lava Jato e do caso da Máfia dos Radares no
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.
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Fonte: A Postagem