Logo depois denunciar Michel
Temer por corrupção, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
escreveu uma carta dirigida aos membros do Ministério Público Federal em
que pede a união da instituição; no documento, Janot classifica a Lava
Jato como "o maior escândalo de corrupção do planeta" e destaca que não
há pessoas acima da lei; “Num regime democrático (…) ninguém está acima
da lei ou fora de seu alcance, cuja transgressão requer o pleno
funcionamento das instituições para buscar as devidas
responsabilidades”; em março, ao enviar ao Supremo os pedidos de
inquérito da delação da Odebrecht, Janot já havia divulgado uma carta
semelhante aos procuradores.
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