Com a possível delação do ex-deputado Eduardo Cunha a caminho e a reticência da “base” parlamentar, o sistema capitalista já percebeu – e talvez só o encastelado não consiga enxergar – que talvez Michel Temer hoje seja mais um empecilho do que uma garantia de viabilização das reformas tão desejadas pelo “mercado”. Talvez a pergunta que se coloque é a que retiro do filme de Elia Suleiman, não por acaso um cineasta palestino que retrata as iniquidades e injustiças; a humanidade, enfim: o que resta do tempo para Michel Temer e para o Brasil?
Alexandre da Maia
Alexandre da Maia