Pessoas próximas ao empresário Lúcio Funaro garantem que sua delação premiada implicará praticamente todos os aliados de Michel Temer no PMDB, além de apontar o próprio Temer como beneficiário de desvios da Caixa e de dinheiro escondido no exterior; a delação de Funaro chegou nesta terça ao gabinete do ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo; cabe a ele decidir se homologa ou não o acordo da PGR com Funaro; o empresário detalhou sua atuação como operador financeiro do PMDB da Câmara dos Deputados, no grupo político liderado pelo próprio Michel Temer; procurador-geral da República, Rodrigo Janot, deve usar informações prestadas por Funaro na segunda denúncia contra o peemedebista, que ainda é é investigado por suspeita de obstrução da Justiça e organização criminosa. 247