A segunda denúncia de Rodrigo Janot contra Miguel Temer é flecha grossa. É mais consistente que a primeira, que o acusou de corrupção passiva mas não provou que ele era o destinatário dos R$ 500 mil da mala de Rocha Loures. É mais forte quando trata da chefia de organização criminosa do que ao falar em obstrução da Justiça. As avaliações correntes, de que a maioria de Temer na Câmara garantirá sua rejeição, são precipitadas. A base já não é um colosso unido, como em agosto, e está ressentida com o “calote” do governo nos compromissos firmados naquela ocasião; leia a análise de Tereza Cruvinel.
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