- – através da minha experiência profissional – afirmar que o acusado Lula escolheu a melhor estratégia para se defender das acusações robustas apresentadas na denúncia do Ministério Público.
Lula é acusado de ter recebido consideráveis propinas da empreiteira Odebrecht para a compra de um terreno onde futuramente seria edificado a sede do Instituto Lula e ainda a aquisição o acusam de uma operação fraudulenta de um apartamento em São Bernardo do Campo.
Visivelmente astuto , o famoso depoente fez novamente do banco dos réus seu palanque eleitoral. Lá entoou a mesma cantilena que é repassada por sua entusiasmada militância:
- a do homem honesto e sistematicamente perseguido pela justiça, inimigos políticos e imprensa.
Mais uma vez Lula tentou ilidir a demanda criminal “no seu grito de guerra“ . Foi temperado, estrategista, calculista e demonstrou não temer a justiça brasileira.
Foi impertinente, atrevido com o juiz Sérgio Moro –
Demonstrou um comportamento estável, que ora parecia estar discursando em sua bela caravana ao nordeste preparando terreno para campanha a presidente, ora confraternizava em um churrasco movido a bravatas e goles etílicos e ora estava sentado em seu trono e esbravejava rodeado de súditos e militantes.
- chegando a indagar sobre sua imparcialidade no julgamento de seus processos. Lula mostrou-se estrategista com a procuradora federal do caso, a quem chamava reiteradamente de “querida”.
Demonstrou um comportamento estável, que ora parecia estar discursando em sua bela caravana ao nordeste preparando terreno para campanha a presidente, ora confraternizava em um churrasco movido a bravatas e goles etílicos e ora estava sentado em seu trono e esbravejava rodeado de súditos e militantes.
Lula nunca se esqueceu que ali não era candidato a nada, mas sim um réu qualquer. Lula se preocupou apenas em desmontar as provas existentes, exibindo cabalmente que não recebeu propinas da empreiteira e não escamoteou a compra de imóveis para burlar a lei e a justiça.
Seu advogado adotou uma postura conveniente e perseverante; atravessava com inserções cabidas em quase todas as perguntas dirigidas a seu cliente, citava convenções e arranjos
- – como se a justiça ali estivesse a praticar uma arbitrariedade ou um ilícito, quando na verdade não era uma mera formalidade legal: o depoimento de um acusado.
Confrontado sobre as provas constantes dos autos, Lula mais uma vez foi hábil e confundiu os papéis a encenar. Acusou a Polícia Federal de ter forjado as provas documentais que foram apreendidas em seu apartamento;
- acusou seus delatores e ex-amigos chamando-lhes de “mentirosos e fantasiosos”; negou todo o depoimento de seu ex-companheiro petista, Antônio Palocci, a quem atribuiu “frieza e desfaçatez“;
- ridicularizou o precioso depoimento de Carlos Bumlai, bem como disse não ter conhecimento das tramoias articuladas por seus supostos prepostos na empreitada criminosa.
Instado a indicar provas documentais demonstrando que o apartamento adquirido por um conhecido
- – que segundo a denúncia seria um laranja seu – limitou-se, foi calculista, a dizer que não iria fazê-lo, pois “não tinha nada a ver com isso e que se o Ministério Público quisesse deveria providenciar tais provas”.
Enfim, um depoimento gigantesco que poderá livra-lo de sua segunda condenação criminal – as provas hábeis a revelar sua inocência já foram providenciadas rapidamente nos autos. Lula e sua grande defesa adotaram a cabida tática em que o ataque é a melhor defesa.
- Por isso, atacam o juízo, a Polícia Federal e os ex-companheiros ( hoje delatores)que delatam e se esquecem das PROVAS, esta sim, a única que poderia ser capaz de condena-lo.
Lula ainda conseguiu entender que a justiça criminal é um palco de teatro arrendado para apresentação política e de público cativo um verdadeiro marketing orquestrado pela justiça. Lula percebeu que diante de provas documentais, periciais e depoimentos, os discursos políticos são meramente oportunos.
Lula nunca perdeu o seu orgulho de ter feito muito pelos mais pobres e aparenta viver nesta realidade dos fatos. Ele ainda tem o povo , quem tem o povo é mais o poderoso na politica.
Ele enxerga muito bem , que não passa de um réu e um réu que está em sérios apuros por causa das convicções de um juiz partidário!
RESUMO:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus advogados deixaram a capital paranaense com a certeza da vitória – se não jurídica, ao menos política;
- "Ele saiu com a sensação de que fez o que tinha se proposto a fazer. Pela alegria que senti, estava satisfeito com o que tinha conseguido",
- outro dirigente petista que conversou com os advogados depois da audiência conta que o clima era de euforia;
- depois de cinco horas em que respondeu todas as questões, Lula ainda fez alegações finais que entram para a história do País
Se voc